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Acorde! Acorde! Acorde!

by Cólera

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1.
Abra a porta, acenda a luz Acorde pra acordar Todo dia a sensação O mundo vai acabar Hoje não tenho tempo E nem você também Pra onde eu vou correndo Nem eu mesmo sei Abre a porta e aumenta o som Bípedes pensantes querem comunicação Pra onde correm? Pra onde vão? Pra acordar eu e você! Dias de rotina Sem dormir e sem pensar Estado de insatisfação Tentei fugir Mas me vi, estava ali E a minha sombra Pogando Rock N' Roll Abre a porta e aumenta o som Bípedes pensantes querem comunicação Pra onde correm? Pra onde vão? Pra acordar eu e você! Coisas não são O que parecem ser Olha pro fim Olhe a você Insatisfação eu sinto Durmo pouco Mas tudo ao seu tempo Luto nessa vida Todo dia Rock N' Roll Abra a porta, acenda a luz Acorde pra acordar Todo dia a sensação O mundo vai acabar Hoje não tenho tempo E nem você também Pra onde eu vou correndo Eu descobrirei Abre a porta e aumenta o som Bípedes pensantes querem comunicação O universo em explosão Somos cromossomos Bípedes pensantes ou não? Pra acordar Pra acordar Pra acordar Pra onde correm? Pra onde vão? Pra acordar Agora é ocê
2.
Festa No Rio 02:42
É uma festa No Rio de Janeiro É uma festa! Eu fico todo dia no barzinho De dia eu canto E de noite eu estudo Eu tento me entreter Escuto o som que vem lá do vizinho Ninguém faz nada, não acontece nada Eu vou explodir! É uma festa No Rio de Janeiro É uma festa! E eu esperei por isso o ano inteiro Vou levar discos, vou levar zines E eu vou pogar Lá sempre tem um pesoal maneiro Toca U.K. Subs, Stiff Little Fingers Toca D.O.A.! É uma festa No Rio de Janeiro Festa punk! Now I wanna sniff some glue Now I wanna have somethin' to do All the kids wanna sniff some glue All the kids want somethin' to do Eu eu Eu eu Punk é pra pogar Festa punk eu vou também Punk é pra pogar Eu vou também! Punk rock eu vou também Festa punk eu vou também Pogar! É uma festa, no Rio de Janeiro É uma festa, no Rio de Janeiro É uma festa, no Rio de Janeiro Festa punk! E eu fico todo dia no barzinho
3.
Estou na cidade Estou no metrô Quando era ingênuo Só fiz tolices Sempre quis Andar de trem De skate também Sempre quis andar de trem De moto e de skate também Mesmo assim não te esqueci! Estou em outra idade Mandando bem Mas que saudade Do seu uivar Eu cresci Te procurei Agora é minha vez Lobo mau Vem vem vem Lobo mau Lobo mau Vem vem vem Lobo mau
4.
Comprar na nova onda crocante Biscoitos com sabor de natal Por ter nova versão atuante O cidadão se sente o tal Comprar ideologia de ponta Não é o mesmo que inspirar Perceber, conhecer O que há por trás quero ver! Não vem com ar nem direção Não vem com modelos, não vem não Tão tosco igual a você Que só quer comprar Não tem gosto, paixão ou prazer Ostenta o que não pode ter Pode o mundo acabar Do shopping não vão sair Imagens publicitárias Invadindo o seu cérebro Te consumindo! Ostentando o que não pode ter Impulsivos gastando sem perceber Não tem mais saldo no cartão Não tem mais nenhuma liquidação É sempre um tosco, inútil Que só quer comprar Ostentando o que não pode ter Impulsivos gastando sem perceber Pode o mundo acabar Do shopping não vão sair Imagens publicitárias Invadindo seu cérebro Te consumindo! Comprar uma bermuda da moda Passando fome só por um mês Contar os dias passando Pra não perder a promoção das seis Comprar um celular mais chocante Um deus pra de noite benzer Um travesseiro pra dormir com os anjos Muamba pra dar e vender Cala boca que chegou a hora O momento que tanto esperei E a nova promoção das seis! Não tem gosto, paixão ou prazer Ostentando o que não pode ter Impulsivos gastando demais Vivendo de futilidades Consome demais Não se satisfaz Ostenta la marca, não compra no brás Um pobre rapaz não se satisfaz Esqueça da fome, da conta, do gás
5.
Creation 02:23
Quem se atreve a viver Sem chocar ou xingar? A prova é de um jogo sem fim Tente essa droga mudar! Quem quer comprar fiado Só pode ser golpe ou saci Que dribla você Te empurra um carnê Sempre tem alguém usando alguém! Então inventa, experimenta e tenta quebrar Onde estão os meus botões Aqui bem na camisa Se eu já sei quem sou O que quero e o porquê Sempre tem alguém sugando alguém! Então inventa e tenta essa droga mudar! Já me cansei de esperar Quem se atreve a viver Sem chocar ou xingar? A prova é de um jogo sem fim Não dá mais, porque Sempre tem alguém sugando alguém! Então se queixa, se fecha e se entrega a errar Olhe bem, cê se acha um Zé Ninguém Que só queixa, se fecha e se entrega a errar Olha lá um vento, eu vou Se queixa, se fecha e não sabe o que faz
6.
Vai dar vertigem o ritual Mil turbulências Caos carnaval Vai entrar pro mundo raiva o cão Forte está não é o bem ou o mal Solte o ar, os ombros e a tensão Volta a ser claro, torna a esquentar Pegou o mosquito e engoliu Chegou um vento denso, quem ouviu? Monges com trajes de avatar Podem até voar Sondas na mente, desenhos de E.T. Quase ninguém pode ver Vai dar origem fundamental Inteligência sensorial Corre e vai buscar o que é seu Ginga e cai no barro seco Move o ar e o som já apareceu Sobe as montanhas perto de um deus Pegou o mosquito e engoliu Chegou um vento denso, quem ouviu? Não me queimei, andando na brasa Na Faixa De Gaza, é o vento que casa Faz a curva na asa do meu peito Pode dizer, pode até correr Grito calado, cidadão amordaçado Foi quando olhei e o caos avistei Um fósforo risquei Queimou seu deus Na brasa eu pisei e sol nasceu Sem mais vertigens, sem mais sofrer! Vai dar vertigem o ritual Mil turbulências Caos carnaval Vai dar origem Fundamental Mil turbulências!
7.
Supressão 02:27
Você me castra, não vai dar Você me empurra, deixa pra lá Olhe você outra vez o supressor Me vejo totalmente livre, solto Sem ligar pra você Faço, realizo, erro, volto, nada vai me deter Antes muito fraco era um saco Sob a sua pressão Não é pra você, não pode ser E não adianta tentar! Soltar, soltar O medo e os monstros Liberar, soltar Largo são bento, a estação Punk rock com violão Quando eu chegava pra tocar O alemão da Mack vinha nos saudar Gente deprimente tem somente Um par de ideias de horror Gente mostra os dentes no programa Pro apresentador Mas tem muitas vezes que o maldito Vem só pra congelar Não é pra você, não pode ser E não adianta tentar Soltar, soltar Amarras e os monstros Liberar, soltar Outra vez! Ter vontades que não são minhas Escolhas caras só por impulso Muito bem aculturado Perdido, iludido, enganado Não é pra você, não pode ser E não adianta tentar! Soltar, soltar O medo e os monstros Liberar, soltar Amarras e os monstros Liberar Quebre as algemas que prendem você Faça valer a pena viver!
8.
Ska-Metal 03:26
As esferas criam sons E mentes vão surgir A consciência reproduz A luz e o movimento Tempo e espaço Me mantenho acordado Olho veloz, memória e voz Dominamos línguas, mas não temos bula não Estou aqui! Será que saímos com defeito? Eterno retorno, o tempo é tão estreito O mundo em que vivemos O ódio que nos come a noção E eu aqui! Seu ódio mortal Tudo sempre igual Não julgue ou castigue o que é natural Crie, invente e tente com a mente Use a consciência para ver Num universo plural, quando é real O que se pode construir Seu ódio mortal Tudo sempre igual Não julgue ou castigue o que é natural As esferas criam sons e mentes vão surgindo A consciência reproduz a luz e o movimento Tempo espaço me mantenho acordado Olho veloz memória e voz Dominamos línguas, mas não temos bula não E eu aqui! Será que saímos com defeito? Eterno retorno, o tempo é tão estreito O que estamos criando? Onde estamos vivendo? O mundo é o cristo O homem é a cruz E todo esse ódio que nos come a noção? E eu aqui! Seu ódio mortal Tudo sempre igual Seu ódio mortal Geral, geral Raciocínio fechado unidimensional
9.
Mr. Gamble 01:59
A cortina está fechada A vertigem é total Centelha decaída Corrompida luz astral Não tem boca pra falar Nem orelhas para ouvir Não tem olhos para ver Mas não deixa de sentir Ele é um buda, é um bode Ou o papa de bigode? Hey, Mr. Gamble Ele vê seus pontos fracos Esticando a flexa e o arco Hey, Mr. Gamble! Hey, Mr. Gamble! Agora Seu Gamble quer você Voluntariamente pra morrer Querem te pegar, onda subliminar Facinho te iludir Quem sois lá se apresente É um militar vidente Hey, Mr. Gamble! Hey, Mr. Gamble! Ele é um chefe de estado Mimadinho e emburrado Hey, Mr. Gamble! Hey, Mr. Gamble! Me levaram a jaqueta O coturno e a camiseta Hey, Mr Gamble! Hey, Mr. Gamble! Agora Seu Gamble quer você Voluntariamente pra morrer Mr. Gamble de neandertal
10.
Mezza Mezza 02:38
Agora eu sei Quem é que eu sou No mezza mezza eis meu lugar Agora eu sei quem eles são E o que argumentam para despistar Tem uns zentos milênios Órbita e túneis Vento, água e canibais Hoje é do mesmo jeito Google túneis Mas nos roubam a alma e a paz Em toda história a veia explode Na arte, renovação Estou sozinho surfando o que passou Mas vejo muita escravidão Agora sim eu sei o que sou Sinto meu braço Rasgando o ar Tem uns zentos milênios Órbita e túneis Vento, água e canibais Infinitamente Zoam minha mente Antes foram gente Querem me drenar Antecipar o fim Agora entrei em regressão Pra ver a peça do começar Agora eu sei quem é que eu sou No mezza mezza eis meu lugar Tem uns zentos milênios Órbita e túneis Vento, água e canibais
11.
Fá Dó Lá 02:15
A tarde esfria Acabou o dia E eu só tenho ecos de uma fala sem parar Pra perturbar As pontes se rompem E o monte do que se esconde Vai inflamar Pensas que a guerra é com tanques Farda e munição E esquece do ar "É só pra imprensa Divirtam os tolos" Cenas pra impressionar Enquanto ondas lavam as mentes Só pra esfolar e mudam o ar! Agora é tarde, a terra arde Maioria covarde, nem criam mesmo seus jargões Pra se calar Sei que o silêncio é ouro tal qual um bom coro De mantras no ar Você esbraveja, mascara a fraqueza letal Fala demais Sangue-suga pede pede atenção Quem? Quem? Sangue-suga perde perde a razão Quem quer te escutar? Sangue-suga pede pede atenção Quem? Quem? Mente burra oposta à evolução Quem vai te calar? Sorte eu ter diferenças que fazem eu mesmo firme da cabeça Onde não tenho muros nem vou mais te alimentar porque (Fá Do Lá) Fala demais Fala sem fim Onde quer chegar? Larga de mim Não me sugue assim Dê o fora já Parasita!
12.
O Caos 04:41
Caos e medo afligem Um tormento intenso Vão te julgar, eles vão te caçar Sempre com armas na mão Aos que vão e ficam Sofrimento intenso Como entreter os soldados do rei? Compre mais armas e ataque alguém How to survive in a nuclear war? Você tem que ter abrigo Abrigo nuclear Bombas gigantes, PMs armados Sedentos de ódio e destruição Vales de verde, vermelho se findam Sombras e corvos se abraçam Na minha mente está a salvação Talvez a destruição Chip implantado, segredo guardado O alvo é matar um bilhão Bombas gigantes, eunucos Cavalo atacar Era de medo, distúrbios Era nuclear Gente não é gente Sem mente e sem coração Enquanto deturpam, escravizam Guerra, podridão Guerra, terror Terra, terror Guerra, terror Terra, terror Na guerra… Infinito é a dor, mutilando corpos Propagando ódio, discórdia e terror Na guerra… Desespero e dor, medo de ver gente Repressão, torturas invadem minha mente Na guerra… Corpos mortos, trapos, restos Ritos, gritos, tiros rasgam o ar Na guerra… Não pode olhar, não pode falar Não pode sentir, não pode escutar Bombas gigantes, PMs armados Sedentos de ódio e destruição Vales de verde, vermelho se findam Sombras e corvos se abraçam Na minha mente está a salvação Talvez a destruição Chip implantado, segredo guardado O alvo é matar um bilhão! Bombas gigantes, eunucos Cavalo a atacar Era do medo, distúrbios Era nuclear Gente não é gente Sem mente e sem coração Enquanto deturpam, escravizam Guerra, podridão Guerra, terror Terra, terror Guerra, terror Terra, terror (Na minha mente está a salvação Ou talvez a destruição)
13.
Hino 02:34
Terra, raro grãozinho Observar, te conservar 1979! Vive sem liberdade A esperar, esperar Anos 60 era a repressão Era o golpe, a ditadura militar Anos 70 a explosão Acordar! Molecada tá na rua com guitarra e bateria Todos estão dizendo que o som já vai chegar Já chegou! Punk Rock N' Roll A censura, a censura, a censura não vai aprovar Não vão nos calar! Terra, algo atraindo Pra outro lugar, outro lugar Terra, terra, terra Terra, terra, terra Ontem na avenida eu vi a movimentação Em todos os pontos da cidade Manifesto subversão Ao chegar o amanhecer Estamos vivos e ao vivo Face a face com você Anos 60 era a repressão Era o golpe, a ditadura militar Molecada tá na rua com guitarra e bateria Todos estão dizendo que o som já vai chegar Já chegou! Punk Rock N' Roll
14.
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16.

about

Em especial dedicamos esse disco em memória ao nosso eterno querido amigo e irmão Redson Pozzi! Dedicamos também aos nossos pais, filhos, netos, aos fãs, amigos, e a toda família Cólera.

Agradecemos aos amigos: Anselmo Pessoa, Cacá Saffiotti, Cachorrão, Carlão, Daniel Moura, Daniel (AD roadie), Eclenir, Fábio Bossi, Jeferson Bem, Helinho, Mariana Coggiola, Nikima, Rafa (Asfixia Social), Rafael Ramos, Rena, Kinno, Kiko Tentoni, Tiê Campos e Zuleika.

Agradecemos a todos que passaram pela banda! Valeu demais toda a equipe do selo EAEO Records pela amizade, atenção e parceria. Muito obrigado por todo apoio que vem desde sempre dos nossos fãs, amigos e nossos familiares que nos fortalecem e tem paciência, carinho e respeito com o nosso trabalho.
Valeu família!

credits

released March 16, 2018

Todas as músicas compostas por Redson Pozzi, Pierre Pozzi, Valdemir Pinheiro, Fábio Belluci, Wendel Barros. Co-autoria de Alonso Goes nas faixas 1, 2, 5, 7, 8 e 11

Produção - João Noronha

Pierre - bateria e voz
Val - baixo e voz
Wendel - voz
Fábio - guitarra

Trompete - Felippe Pipeta
Trombone - Victor Fão
Sax - Bio Bonato
Todos os arranjos de metais por Felippe Pipeta, Victor Fão e Bio Bonato

Bateria, baixo e guitarras gravados em 2017 no estúdio El Rocha por Fernando Sanches e Éric Yoshino
Guitarras adicionais, sopros e vozes gravados em 2017 no estúdio EAEO Records por João Noronha
Edição - Éric Yoshino
Mixagem - Fernando Sanches
Masterização - Carlos Freitas no estúdio Classic Master

Arte e design – Wendell Araújo

O "Acorde! Acorde! Acorde!" foi coletivamente financiado pelos fãs via Catarse

EAEO Records ℗ 2018

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Cólera São Paulo, Brazil

Banda punk paulistana. Desde 1979.

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